Muitas são as actividades, estratégias e técnicas que aplicámos nas nossas salas de aula.
Muitas, são também as dúvidas se essas práticas são as ideais ou se estão a produzir frutos. E não é maravilhoso quando conseguimos chegar à conclusão que a estratégia que aplicámos foi bem sucedida? Não é maravilhoso quando podemos comprovar com os trabalhos dos nossos alunos que estamos no caminho certo?
Foi esta experiência que vivenciei quando, no âmbito da formação do PNEP comecei a pôr em prática as várias etapas do Ciclo de Escrita (apresentação do tema; chuva de ideias com apresentação dos conhecimentos prévios; momentos de pesquisa e aumento de conhecimentos; esquematização da informação reunida, e por fim a textualização com revisão e reescrita). Este caminho cuidado até à escrita de um texto, as várias etapas percorridas, a ideia de organização que se transmite aos alunos, é sem dúvida, uma mais valia. Devido à ausência de uma aluna à sessão que antecedeu a escrita do texto e que envolveu as fases de apresentação dos conhecimentos prévios, aquisição de novos conhecimentos e esquematização das informações, no momento da textualização, a mesma limitou-se a construir o texto apenas com os conhecimentos que possuía acerca do tema (facto que acontece na grande maioria das vezes em todas as salas de aula, quando propomos aos nossos educandos que redijam um texto sem qualquer trabalho prévio). Os restantes textos apresentam conteúdo, mostram a existência de novos conhecimentos, ideias presentes e bem organizadas, revelam trabalho prévio e pesquisa. Com todas estas fases os alunos passam a compreender que é na busca incessante do conhecimento que se aprende mais e mais e que os resultados dos trabalhos são muito melhores.
Foi uma experiência de Língua Portuguesa, que vivi na minha sala de aula e que quis partilhar convosco.
